Um relato de Santa Teresinha
Santa Teresinha conta em sua autobiografia “História de uma alma” (n.135) a conversão na hora da morte de um grande criminoso que no seu tempo foi condenado à guilhotina, em 31/7/1887. Seu nome era Henrique Pranzini; não mostrava nenhum arrependimento dos crimes cometidos.
Assim, ela conta:
“Não eram ainda as almas dos sacerdotes que me empolgavam, mas as de grandes pecadores. Ardia nos desejos de desviá-los das chamas eternas... Com o fito de incitar meu zelo, o Bom Deus mostrou-me que meus desejos lhe eram agradáveis. Tudo levava a crer que Pranzini morreria impenitente. A todo custo queria eu impedi-lo de cair no inferno. Para conseguir empregava todos os meios imagináveis. Pedi a Celina [sua irmã] que mandasse rezar uma missa nesta intenção. Senti no fundo do coração que nosso desejo seria atendido... Entretanto, na intenção de criar coragem para continuar a rezar pelos pecadores, declarei ao Bom Deus que estava segura de seu perdão ao mísero e desditoso Pranzini, e que nisso acreditaria, apesar de que não se confessasse e nem manifestasse alguma sombra de arrependimento, tanta era a minha confiança na infinita misericórdia de Jesus; mas, que para meu simples consolo lhe pedia unicamente, um “sinal” de arrependimento.
Minha oração foi atendida ao pé da letra! No dia imediato à execução, tomo em mãos o jornal “La Croix”. Abro-o pressurosa e que vejo?.. Oh! minhas lágrimas traíram minha emoção, foi preciso recatar-me... Não tendo confessado, Pranzini subiu ao patíbulo e preparava-se para meter a cabeça no lúgubre buraco (da guilhotina), quando, levado por súbita inspiração, se volta e agarra o Crucifixo, que o sacerdote lhe apresentava, beijando três vezes as Sagradas Chagas!... Sua alma foi então receber a misericordiosa sentença Daquele que declarara haver no Céu maior alegria por causa de um só pecador que faz penitência, do que por novena e nove justos que não precisam de penitência!” (Lc 15,7).
Nada como confiar na misericórdia infinita de Deus!
É por isso que Nossa Senhora pediu às criancinhas, em Fátima, que fizessem penitência e rezassem muito pelos pecadores, porque muitos se perdiam por não haver quem fizesse isso por eles.
Quem se habilita?
Santa Teresinha conta em sua autobiografia “História de uma alma” (n.135) a conversão na hora da morte de um grande criminoso que no seu tempo foi condenado à guilhotina, em 31/7/1887. Seu nome era Henrique Pranzini; não mostrava nenhum arrependimento dos crimes cometidos.
Assim, ela conta:
“Não eram ainda as almas dos sacerdotes que me empolgavam, mas as de grandes pecadores. Ardia nos desejos de desviá-los das chamas eternas... Com o fito de incitar meu zelo, o Bom Deus mostrou-me que meus desejos lhe eram agradáveis. Tudo levava a crer que Pranzini morreria impenitente. A todo custo queria eu impedi-lo de cair no inferno. Para conseguir empregava todos os meios imagináveis. Pedi a Celina [sua irmã] que mandasse rezar uma missa nesta intenção. Senti no fundo do coração que nosso desejo seria atendido... Entretanto, na intenção de criar coragem para continuar a rezar pelos pecadores, declarei ao Bom Deus que estava segura de seu perdão ao mísero e desditoso Pranzini, e que nisso acreditaria, apesar de que não se confessasse e nem manifestasse alguma sombra de arrependimento, tanta era a minha confiança na infinita misericórdia de Jesus; mas, que para meu simples consolo lhe pedia unicamente, um “sinal” de arrependimento.
Minha oração foi atendida ao pé da letra! No dia imediato à execução, tomo em mãos o jornal “La Croix”. Abro-o pressurosa e que vejo?.. Oh! minhas lágrimas traíram minha emoção, foi preciso recatar-me... Não tendo confessado, Pranzini subiu ao patíbulo e preparava-se para meter a cabeça no lúgubre buraco (da guilhotina), quando, levado por súbita inspiração, se volta e agarra o Crucifixo, que o sacerdote lhe apresentava, beijando três vezes as Sagradas Chagas!... Sua alma foi então receber a misericordiosa sentença Daquele que declarara haver no Céu maior alegria por causa de um só pecador que faz penitência, do que por novena e nove justos que não precisam de penitência!” (Lc 15,7).
Nada como confiar na misericórdia infinita de Deus!
É por isso que Nossa Senhora pediu às criancinhas, em Fátima, que fizessem penitência e rezassem muito pelos pecadores, porque muitos se perdiam por não haver quem fizesse isso por eles.
Quem se habilita?
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