A policia prendeu o bando que assaltou os trabalhadores
bolivianos, exceto o assassino que apertou o gatilho. Qualquer palavra de
indignação parece pequena diante da dor daqueles pais. Não há nada mais
definitivo e doloroso do que a morte de uma pessoa querida... Não é natural que
os filhos morram antes que os pais; a dor dessa mãe que teve o filho
assassinado em seus braços não cabe em nenhuma frase de consolo ou
solidariedade...”Quando eles de longe viram, não o reconheceram, e eles
levantaram suas vozes e choraram. Eles se assentaram com eles no chão durante sete dias e sete noites, e nenhum
deles lhe disse uma palavra sequer, porque eles viram que seu sofrimento era
muito grande”(Jó 2.13)
Talvez seja irracional, mas é inevitável meu sentimento de vergonha
diante da família do pequeno Brayan; vergonha pelos seus sonhos destruídos, seus
bens roubados e principalmente por haverem arrancado de seus braços, seu mais
caro bem e que moeda alguma pode pagar. Vergonha por terem acreditado e
confiado que aqui poderiam ter uma vida digna e feliz. Vergonha pelas leis
frouxas e obsoletas, incompatíveis com nossa atual realidade, e que vigoram em
nosso país. Não foram só gatilhos disparados que deixaram tantos pais enlutados
e filhos órfãos; a impunidade, a
morosidade das leis, a falta de investimentos na segurança também são culpados.
Sei que punições severas não recuperam sociopatas sem piedade e de corações
gelados, mas certamente os fariam temer as conseqüências de seus atos.
Havia um menor
no bando?! Menor era Bryan que não conseguiu conter
o medo e o choro e implorou por viver. Os maiores do bando provavelmente
também
foram menores infratores e impunes. Há um drama social e familiar por
traz de
cada um deles? Existem dramas sociais por toda parte; assassinar uma
criança
nos braços da mãe só pode ser obra de um assassino cuja crueldade faz
parte de sua natureza e que não merece viver em sociedade..
Calar diante de tamanha monstruosidade é nos tornaremos cúmplices
dessa e de outras mortes violentas de inocentes e pessoas do bem. A sensação de
impotência e revolta é de todos; eu não conheço uma só pessoa que não tenha alguém da família que um dia
sofreu a humilhação de ficar a mercê de bandidos de forma mais ou menos
violenta....”Deus conceda-me serenidade para aceitar as coisas que não posso
mudar, coragem para mudar aquelas que posso e sabedoria para reconhecer a
diferença entre elas.” Calar é compactuar com a indiferença, perversidade e o
mal; mesmo que gritemos como loucos para ouvidos moucos , até ficarmos roucos....Alguém
há de nos ouvir.....
Rosa
Marin Emed
PARABÉNS ROSINHA. VOCÊ É E SEMPRE FOI ESSA PESSOA ESPECIAL,QUE SE PREOCUPA COM O PRÓXIMO MESMO DISTANTE, OU NÃO O CONHECENDO.SEU TELEFONEMA PREOCUPADA COM A,MINHA SAÚDE,DISSE TUDO QUEM É VC,OU MELHOR,QUEM SÃO VCS.O CASAL DE ALMAS GÊMEAS: ROSINHA E LUIZINHO.MINHA FAMÍLIA JAMAIS ESQUECERÁ O QUE FIZERAM PELO MEU IRMÃO.EU OS AMO MUITO MESMO E ,QUANDO EU CHAMO DE ESPECIAL,É PORQUE PARA MIM,A PESSOA ESTÁ NUM DOS DEGRAUS MAIS ALTO DESSA VIDA.E ISSO É PARA POUCOS.POUCAS SÃO AS PESSOAS QUE ESQUECEM SEUS PROBLEMAS E SE DEBRUÇAM DE CORPO E ALMA PARA AJUDAR O OUTRO.POR ISSO QUE VCS PERMANECEM SEMPRE LINDOS,POIS O CORPO REFLETE A ALMA
.BJOS MEUS AMORES.QUANTO A MIM,FIQUE TRANQUILA,PROCURO VIVER SEMPRE O DIA DE HOJE.AMANHÃ DEUS PROVERÁ.
SUELI GARCIA ROSSETTO.
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