quarta-feira, 3 de julho de 2013

TEXTO DA AMIGA ROSA MARIN EMED......





A policia prendeu o bando que assaltou os trabalhadores bolivianos, exceto o assassino que apertou o gatilho. Qualquer palavra de indignação parece pequena diante da dor daqueles pais. Não há nada mais definitivo e doloroso do que a morte de uma pessoa querida... Não é natural que os filhos morram antes que os pais; a dor dessa mãe que teve o filho assassinado em seus braços não cabe em nenhuma frase de consolo ou solidariedade...”Quando eles de longe viram, não o reconheceram, e eles levantaram suas vozes e choraram. Eles se assentaram com eles no chão  durante sete dias e sete noites, e nenhum deles lhe disse uma palavra sequer, porque eles viram que seu sofrimento era muito grande”(Jó 2.13)
Talvez seja irracional, mas é inevitável meu sentimento de vergonha diante da família do pequeno Brayan; vergonha pelos seus sonhos destruídos, seus bens roubados e principalmente por haverem arrancado de seus braços, seu mais caro bem e que moeda alguma pode pagar. Vergonha por terem acreditado e confiado que aqui poderiam ter uma vida digna e feliz. Vergonha pelas leis frouxas e obsoletas, incompatíveis com nossa atual realidade, e que vigoram em nosso país. Não foram só gatilhos disparados que deixaram tantos pais enlutados e filhos órfãos; a impunidade,  a morosidade das leis, a falta de investimentos na segurança também são culpados. Sei que punições severas não recuperam sociopatas sem piedade e de corações gelados, mas certamente os fariam temer as conseqüências de seus atos.
Havia um menor no bando?! Menor era Bryan que não conseguiu conter o medo e o choro e implorou por viver. Os maiores do bando provavelmente também foram menores infratores e impunes. Há um drama social e familiar por traz de cada um deles? Existem dramas sociais por toda parte; assassinar uma criança nos braços da mãe só pode ser obra de um assassino  cuja crueldade faz parte de sua natureza e que não merece viver em sociedade..
Calar diante de tamanha monstruosidade é nos tornaremos cúmplices dessa e de outras mortes violentas de inocentes e pessoas do bem. A sensação de impotência e revolta é de todos; eu não conheço uma só pessoa  que não tenha alguém da família que um dia sofreu a humilhação de ficar a mercê de bandidos de forma mais ou menos violenta....”Deus conceda-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar aquelas que posso e sabedoria para reconhecer a diferença entre elas.” Calar é compactuar com a indiferença, perversidade e o mal; mesmo que gritemos como loucos para ouvidos moucos , até ficarmos roucos....Alguém há de nos ouvir.....
Rosa Marin Emed
 
PARABÉNS ROSINHA. VOCÊ É E SEMPRE FOI ESSA PESSOA ESPECIAL,QUE SE PREOCUPA COM O PRÓXIMO MESMO DISTANTE, OU NÃO O CONHECENDO.SEU TELEFONEMA PREOCUPADA COM A,MINHA SAÚDE,DISSE TUDO QUEM É VC,OU MELHOR,QUEM SÃO VCS.O CASAL  DE ALMAS GÊMEAS: ROSINHA E LUIZINHO.MINHA FAMÍLIA JAMAIS ESQUECERÁ O QUE FIZERAM PELO MEU IRMÃO.EU OS AMO MUITO MESMO E ,QUANDO EU CHAMO DE ESPECIAL,É PORQUE PARA MIM,A PESSOA ESTÁ NUM DOS DEGRAUS MAIS ALTO DESSA VIDA.E ISSO É PARA POUCOS.POUCAS SÃO AS PESSOAS QUE ESQUECEM SEUS PROBLEMAS E SE DEBRUÇAM DE CORPO E ALMA PARA AJUDAR O OUTRO.POR ISSO QUE VCS PERMANECEM SEMPRE LINDOS,POIS O CORPO REFLETE A ALMA
.BJOS MEUS AMORES.QUANTO A MIM,FIQUE TRANQUILA,PROCURO VIVER SEMPRE O DIA DE HOJE.AMANHÃ DEUS PROVERÁ.
SUELI GARCIA ROSSETTO.

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