POR QUE MORRE A PLANTA DO AMOR.....
Por que morre a planta do amor?
Se uma planta ficar sem água, adubo e sol, morre. Da mesma forma o amor
de um casal. Muitos se esquecem de cuidar do amor conjugal; e por isso,
a vida matrimonial cai numa triste monotonia que às vezes termina em
separação. A planta do amor precisa ser regada diariamente: uma palavra
de carinho a cada dia de um para o outro; não precisa ser poesia bonita
ou música romântica, basta ser um simples elogio.
Os terapeutas
conjugais dizem que a displicência com os estranhos pode ser até
tolerada, mas não com o cônjuge; afinal foi ele ou ela que você escolheu
para ser “seu amor”, “seu bem”. Às vezes tratamos com toda delicadeza e
carinho a secretária, os clientes, o chefe, mas não o marido ou a
esposa; é uma incoerência brutal. Que tal um jantar fora, um sorvete na
praça, uma caminhada no bosque, uma visita ao shopping, uma missa na
igreja?...
Os terapeutas pedem que marido e mulher não gritem um com ou outro, pois gritar
ofende, machuca, fere a alma e nada resolve. Se gritar resolvesse o
porco não morreria na mão do açougueiro. Não use a razão da força, mas a
força da razão. Não desenterre os erros do passado do outro, quando
você está com raiva dele; isso seria o mesmo que pisotear a planta do
amor. Quando um estiver irritado e nervoso, que o outro – por amor, não
por covardia – se mantenha calmo, para salvar a paz. Evitem as uma
discussões, aprendam a dialogar, que é bem diferente.
Muito cuidado
ao chamar a atenção do outro; ninguém gosta de ser corrigido, dói no
ego. Só faça isso se for inevitável; e nunca na frente dos outros; e
muito cuidado com as palavras que usa, elas ferem mais que uma espada
afiada. Que tal lembrar ao outro uma qualidade dele, antes de apontar um
erro; funciona como um anestésico antes do corte.
É só na
privacidade do quarto que o casal deve se corrigir. Jamais dormirem
brigados, senão o dia seguinte amanhecerá azedo. Quando você cometer um
erro, seja honesto e coerente, entenda que não há outra saída nobre
senão aceitar o erro e pedir perdão. A humildade derruba muros de
separação. E, sobretudo, entenda que “quando um não quer dois não
brigam”. Ame seu casamento, seu lar, seus filhos, cuide deles. Cuide da
planta do amor. E não se esqueça que foi Deus quem o uniu sob um
juramento de amor e de fidelidade.
PROF .FELIPE AQUINO.
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