quinta-feira, 1 de agosto de 2013

CAMILA CAMARINHA ESCREVEU.........

Estes últimos dias foram de muita graça de Deus. Nesta Jornada, Deus veio falar baixinho ao meu ouvido que eu não estou só, que existem milhões de pessoas que, assim como eu, desejam esse Deus de todo coração e desejam encontrá-lo no irmão. São milhões que desejam essa civilização do Amor. Saio dessa experiência desejando ardentemente viver em um mundo onde as pessoas tenham a alegria verdadeira no coração, em que seja bonito cantar e louvar na rua, no ônibus, em qualquer lugar, onde possamos rezar o terço no ônibus todos juntos, onde possamos abençoar livremente as pessoas, onde as pessoas olhem umas para as outras com um sorriso no rosto e com uma palavra de amor na ponta da língua.
Esta JMJ foi um grande pentecostes! O Espírito Santo inundou o Rio de Janeiro! Várias pessoas, de diversos países e culturas, se unindo em uma mesma linguagem, a linguagem do Amor. Pudemos cantar juntos, conversar e nos entender mesmo sem sabermos o idioma um do outro. O momento que aquela multidão atravessava os túneis em direção a Botafogo foi ARREPIANTE! Nossa juventude tem força e pudemos senti-la pulsando no coração.
A Jornada também foi uma grande experiência de comunidade. E a comunidade é aquele lugar onde tiramos nossas máscaras, onde as misérias dos irmãos gritam na nossa frente, e as nossas próprias misérias nos perfuram como espinhos. Então, cada decisão de onde visitar, que horas voltar, como organizar, era uma dor e uma oportunidade de cura para nós. Agradeço a Deus por cada situação de conflito, pois elas foram graça para quem soube aproveitar.
E graça foi o que não faltou. Muitos de nós tivemos a oportunidade de ficar em casa de família, e sentir o amor do Senhor em cada gesto de carinho, em cada café da manhã. Também, muitos de nós pudemos receber a visita do Senhor através da caridade de muitos moradores de Copacabana que abriram as portas da sua casa a desconhecidos para podermos usar o banheiro.
E entre atropelos no aeroporto, adiantamentos de vôo, chuva, aperto na areia da praia, acampamento no asfalto, Maria foi a grande intercessora desta JMJ. Em todos os momentos, recorremos a ela, e ela levou nossas necessidades a Jesus, assim como nas bodas de Caná, e o Senhor transformou água em vinho nas nossas vidas.
E o Papa Francisco? Ai meu Deus! Que figura carismática, que força espiritual! Pela graça de Deus, pude estar a menos de 2 metros dele e sentir a força de Cristo que emana dele. Fiquei uns 10 minutos paralisada, sem falar, somente chorava. As palavras simples dele, as quebras de paradigmas, a jovialidade, bateu à porta do coração do mundo inteiro e deu espaço para o Cristo entrar.
Agora é hora de voltar, descer do Tabor, e obedecer a ordem que o Senhor nos deu através de Francisco: Ide, sem medo, para servir. Que eu seja esse agente transformador da nações onde o Senhor me envia. Envia-me, Senhor, onde queiras!

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